A lua banha sala adentro
A lua banha-se na sala
Sem bater à porta
Não pede licença
Adentra as vidraças
Sabe-se bem-vinda
Escorre pela escada
Molha os quartos e os corpos
E prateia os sonhos dos sonos
Vou dormir de caneta em punho e luz acesa
A luz duela com a lua
Não a deixando entrar
Dormindo eu meu sono
A caneta
Para se acaso a lua brilhar
Que eu receba seus poemas
Christiane Ganzo
13 de outubro de 2003.
Sem bater à porta
Não pede licença
Adentra as vidraças
Sabe-se bem-vinda
Escorre pela escada
Molha os quartos e os corpos
E prateia os sonhos dos sonos
Vou dormir de caneta em punho e luz acesa
A luz duela com a lua
Não a deixando entrar
Dormindo eu meu sono
A caneta
Para se acaso a lua brilhar
Que eu receba seus poemas
Christiane Ganzo
13 de outubro de 2003.
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